Uma luz que se apaga
para uma nova luminosidade
(OlhosDe£in¢e)
Da vida sempre se espera,
surpresas e decepções,
do amor alimentamos a esperança,
de que o eterno acontecerá.
Os anos são testemunhas
das cenas de um viver a dois,
são eles que nos acompanham
a cada sol que desperta,
a cada noite que chega.
Viver entre arrulhos
de beijos e carinhos,
é sempre um desafio
para aqueles que
constroem a vida,
caminhando lado a lado.
O amor para ser duradouro,
é preciso não descuidar,
pois em um piscar de olhos
ele se vai e não volta mais.
Quando quem amamos parte
sem olhar para trás,
sem pensar nos anos construídos,
é porque o amor era tão fraco,
que se perdeu na esquina da aventura.
Não há lágrima que segure,
nem tampouco as lembranças
que desfilam no palco da saudade,
conseguem refrear o adeus,
por muitas vezes ensaiado.
Não chore, nem alimente
a ira dentro de seu coração,
você não perdeu nada,
quem perdeu foi quem partiu.
Enxugue as lágrimas,
limpe seu coração,
erga-se altiva e guerreira,
olhe à sua frente,
volte a sorrir e a sorver
o carinho dos amigos.
Você não está só...
A vida continua...
Fecha-se um capítulo,
abre-se um novo,
muito mais iluminado
pela lapidação de sua alma.
A vida é um presente,
que só você pode desembrulha-la...
Acredite em sua força
e em sua luz interior.
(Poema dedicado com especial carinho
para a minha amiga Nany Schneider)
Curitiba/Brasil
15/01/2007
Às 9h10
Midi: Luzes da Ribalta
(Charles Chaplin)
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