Tantos sonhos
esculpidos
Entre eles o de
envelhecer
Sentindo os
passos diminuírem
No caminhar
sereno de mãos dadas
Ainda sentindo a
alegria do coração
E o olhar suave sem perder o brilho do amor.
Sonho ceifado
sem aviso prévio
Sem tempo para
entender
Sem clemência
Divina
Restando apenas
a continuidade da vida
E o aprendizado
de um novo ciclo sem volta.
Hoje por onde eu
vá
Há um céu que me
cobre
E lá está você a
cintilar
Iluminando meus
passos e
O meu
coração quando abro
o porta-jóias da
saudade.
Fazenda Santa
Rita, 03 de janeiro de 2010, às 2h15