De degrau em degrau...
Marilda Diorio (OlhosDe£in¢e)

Viver é galgar degrau por degrau
do aprendizado que se adquire
quando usamos a razão, os sentimentos
e a humildade na escala da sabedoria da vida.

Nos anos que já se foram,
e nos muitos que virão,
as recordações bailam no palco,
apresentadas em cenas de saudade.
São cenas que roubam das lembranças
ternos sorrisos ou uma ou outra lágrima
que goteja no coração.

Nada mais belo e pulsante do que
encontrar nas ruas do coração
belos momentos vividos
para sempre guardados
nas aveludadas paredes.

Pelas andanças do coração,
vislumbra-se um clarão que acolhe
um grande e acalorado amor
que ainda reflete em cada pedacinho do ser
vibrações suaves conectadas na alma...

Ali, bem ali, no armário da alma,
gavetas transparentes guardam valiosas pérolas
encontradas em um abraço,
em um aperto de mão,
em um olhar profundo e
até em e-mails em letras coloridas,
totalmente despidas do mal.

São amigos que magicamente nos oferecem
abrigo no porto da amizade.

Quando se encontra o intervalo negro
do mal, da injustiça, da mentira,
após o aprendizado, expurga-se
o que machuca o coração e a alma.

De degrau em degrau,
aprende-se a diferença
da Luz e do Breu.

Não importa a quantidade de degraus a subir,
o que importa é saber que
vale a pena chegar ao seu final.


Fazenda Santa Rita,
 29 de dezembro de 2009, às 6h10.


Momento de reflexão,
condutor inspirador do poema
"De degrau em degrau".


Música:Smoke gets in your eyes - André Gagnon

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